17 de jan. de 2013

- Don't Be Afraid Of The Dark -

- Continuação -

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CAPÍTULO 8 - A Cabeça Do Manequim

Andamos por toda a usina e não encontramos ninguém. A noite estava cada vez mais sombria. O medo tomava conta de min. Até mesmo a umidade do local me dava calafrios. Victor, por mais que não “demonstrasse”, tremia dos pés a cabeça. A noite estava fria e sua sonora era regida por ruídos estranhos e barulhos vindos dos pequenos animais que ali habitavam. Por fim, o sinal do celular voltou. Logo ligamos para Bia. O celular chama, e foi quando começamos a escutar o toque do celular da Bia. E assim então, fomos em disparada a procura do barulho. Saímos correndo, gritando pelo nome dela, mas tudo o que escutávamos era o som vindo do celular da mesma. A cada passo o som ficava cada vez mais alto e por fim, vimos um clarão. Era a luz do visor do celular da Bia jogado no chão. Então vimos que na parede ao lado havia algo escrito. Iluminei a parede com o celular e consegui ler... VICTOR, ANNE e BIA. Então ali, no canto da parede, estava uma massa densa e ainda mais escura do que a própria noite. Era uma figura que trazia algo na mão e que depositou a coisa no chão. Algo parecido com uma cabeça de manequim. Por um momento pensei que era Mycka ou alguém dos grupos que tinham encontrado a cabeça do manequim.
Infelizmente eu estava totalmente enganada. 

Quando a luz do meu celular clareou a imagem que se escondia, vi que na verdade era a Jeanne. 
Toda ensanguentada com uma cabeça em suas mãos. Mas não era a cabeça de um manequim. 

Era a cabeça de Bia...

Então Jeanne, segurando a cabeça pelos cabelos que envolviam seus dedos banhados em sangue, disse com uma voz doce e “ingênua” - "Tesouro encontrado!".
Quando vi aquela cena dei um grito enorme e Jeanne deu um mais alto, maior ainda do que o meu seguido pelas palavras: "Todos vão Morrer!". E em uma fração de segundos Jeanne sumiu.

O silêncio, mais uma vez, tomou conta do lugar. Nada mais havia ali.
Victor e eu saímos correndo em disparada. Não conseguíamos ver e nem sentir mais nada enquanto corríamos. Logo avistamos a porta de saída e fomos direto em sua direção. Enquanto corríamos pelo bosque, percebemos que até mesmo os bichos, que ali moravam,
não faziam mais barulhos, nem mesmo grunhidos. 
Quando paramos de correr, percebi que estávamos distante o suficiente da velha usina. Liguei imediatamente para a Polícia que chegando no local não encontraram absolutamente nada. Nenhum rastro de Jeanne, apenas os restos mortais e dilacerados de Bia espalhados
pelas paredes e pelo chão da pequena fábrica.
Seguimos todos para a delegacia. Fomos interrogados por um bom tempo. Passamos o resto da madrugada na delegacia. Logo viram que não tinham motivos para nos prender
e então fomos liberados logo em seguida.

As coisas ficaram totalmente mórbidas depois do acontecido, e Jeanne ainda continuava desaparecida.
E assim os dias foram passando...
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To be Continued...

- AVISO -
Faremos uma pausa nas postagens da creepy 'Don't Be Afraid Of the Dark' 
sem previsão de término. 
Em breve, voltaremos com mais novos capítulos.

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