- Continuação -
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CAPÍTULO 8 - A Cabeça Do Manequim
Andamos por toda a usina e não encontramos ninguém. A noite estava cada
vez mais sombria. O medo tomava conta de min. Até mesmo a umidade do local me
dava calafrios. Victor, por mais que não “demonstrasse”, tremia dos pés a
cabeça. A noite estava fria e sua sonora era regida por ruídos estranhos e
barulhos vindos dos pequenos animais que ali habitavam. Por fim, o sinal do
celular voltou. Logo ligamos para Bia. O celular chama, e foi quando começamos
a escutar o toque do celular da Bia. E assim então, fomos em disparada a
procura do barulho. Saímos correndo, gritando pelo nome dela, mas tudo o que
escutávamos era o som vindo do celular da mesma. A cada passo o som ficava cada
vez mais alto e por fim, vimos um clarão. Era a luz do visor do celular da Bia
jogado no chão. Então vimos que na parede ao lado havia algo escrito. Iluminei
a parede com o celular e consegui ler... VICTOR, ANNE e BIA. Então ali, no
canto da parede, estava uma massa densa e ainda mais escura do que a própria
noite. Era uma figura que trazia algo na mão e que depositou a coisa no chão.
Algo parecido com uma cabeça de manequim. Por um momento pensei que era Mycka
ou alguém dos grupos que tinham encontrado a cabeça do manequim.
Infelizmente
eu estava totalmente enganada.
Quando a luz do meu celular clareou a imagem que
se escondia, vi que na verdade era a Jeanne.
Toda ensanguentada com uma
cabeça em suas mãos. Mas não era a cabeça de um manequim.
Era a cabeça de Bia...
Então Jeanne, segurando a cabeça pelos cabelos que envolviam seus dedos
banhados em sangue, disse com uma voz doce e “ingênua” - "Tesouro
encontrado!".
Quando vi aquela cena dei um grito enorme e Jeanne deu um mais alto,
maior ainda do que o meu seguido pelas palavras: "Todos vão Morrer!".
E em uma fração de segundos Jeanne sumiu.
O silêncio, mais uma vez, tomou conta do lugar. Nada mais havia ali.
Victor e eu saímos correndo em disparada. Não conseguíamos ver e nem
sentir mais nada enquanto corríamos. Logo avistamos a porta de saída e fomos
direto em sua direção. Enquanto corríamos pelo bosque, percebemos que até mesmo
os bichos, que ali moravam,
não faziam mais barulhos, nem mesmo grunhidos.
Quando paramos de correr, percebi que estávamos distante o suficiente da
velha usina. Liguei imediatamente para a Polícia que chegando no local não
encontraram absolutamente nada. Nenhum rastro de Jeanne, apenas os restos
mortais e dilacerados de Bia espalhados
pelas paredes e pelo chão da pequena
fábrica.
Seguimos todos para a delegacia. Fomos interrogados por um bom tempo. Passamos
o resto da madrugada na delegacia. Logo viram que não tinham motivos para nos
prender
e então fomos liberados logo em seguida.
As coisas ficaram totalmente mórbidas depois do acontecido, e Jeanne
ainda continuava desaparecida.
E assim os dias foram passando...
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To be Continued...
- AVISO -
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Faremos uma pausa nas postagens da creepy 'Don't Be Afraid Of the Dark'
sem previsão de término.
Em breve, voltaremos com mais novos capítulos.
sem previsão de término.
Em breve, voltaremos com mais novos capítulos.
posta logo a continuação pfvr *-* #anciosa
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