Quando fui no quintal chamar meu filho para almoçar fiquei confusa, pos James estava brincando sozinho, mas, eu poderia jurar que tinha escutado a voz de mais alguem conversando com ele. Será que ele estava falando sozinho?
-James é hora de entrar.
Ele entrou e se sentou-se a mesa para comer.
-Filho, com quem vc estava conversando la fora?
-Eu estava brincando com meu novo amigo mamãe. [Ele me respondeu com um grande sorriso no rosto]
-Será que seu amigo tem nome? Ele poderia vir almoçar com a gente... O que acha?
[Ele me olhou um pouco antes de responder]
-Acho que ele não viria, e o nome dele é Jack Risonho.
-Oh? Que nome estranho, como é esse seu amigo?
- Bem mamãe, ele é um palhaço. Ele tem cabelos longos e um nariz listrado em forma de cone. Tem braços longos usa calças largas, com meias listradas, e ele sempre esta sorrindo.
Eu percebi que meu filho estava falando de um amigo imaginário. Acho que é normal para crianças de sua idade para ter amigos imaginários, especialmente quando ele não tem crianças de verdade para brincar. Provavelmente é só uma fase.
O resto do dia foi tranquilo, quando anoiteceu coloquei James em sua cama para dormir, lhe dei um beijo e apaguei as luzes do seu quarto. Eu tambem estava cansada e decidi ir dormir. Naquela noite, tive um pesadelo terrivel.
Estava escuro. Eu estava em uma espécie de parque de diversões abandonado. Eu estava com medo, correndo através de um campo infinito de barracas vazias, carroceis quebrados e algumas cabanas de jogos. Aquele parque tinha uma aparência horrível. Tudo era preto e branco, os prêmio de pelúcia estavam manchados e pendurados nas barracas de jogos, todos com sorrisos doentios costurados em seus rostos. Parecia que todo o parque estava olhando para mim, mesmo que eu fosse a unica pessoa naquele local. Então, uma música começou a tocar. Essa música que eu ouvia na minha infância foi me hipnotizando. Segui sua melodia para a tenda de circo quase em transe, estava incapaz de impedir minhas pernas de seguir aquela direçao. Estava escuro, a única luz naquele local era de uma luz no centro da tenda. Enquanto eu caminhava em direção à luz a música ia diminuindo, mas eu continuava cantando.
“All around the mulberry bush
The monkey chased the weasel
The monkey though that was all in fun…”
A música parou um pouco antes do seu clímax, e de repente todos olofotes se acenderam era uma luz muito forte que me deixava quase cega, tudo que eu conseguia enxergar foi uma pequena silhueta, depois eram duas, tres, quatro . Havia dezenas deles, todos vindo em minha direção. Eu não podia me mover, minhas pernas estavam congeladas, tudo o que eu podia fazer era ver como os inúmeros assombrosos se aproximavam. À medida que se aproximava eu consegui ver... Eram crianças! Quando olhei para cada um eu percebi que eles estavam terrivelmente desfigurados e mutilados. Alguns tiveram cortes em todo o corpo, outros foram severamente queimados, e os outros estavam faltando membros, até mesmo os olhos! As crianças me envolveram, arranhando a minha pele, me arrastando para o chão, e fazendo cortes no meu corpo. À medida que as crianças me cortavam em pedaços, eu podia ouvir risos, horríveis risadas, malignos risos.
Eu acordei na manhã seguinte suando frio. Respirei fundo para me acalmar, olhei para o lado e vi algumas figurinhas do James ao lado de minha cabeceira. James provavelmente tinha acordado cedo e as deixou aqui. Juntei a pequena bagunça que ele fez e fui até seu quarto, quando cheguei la ele estava dormindo.
Um pouco mais tarde James acordou e eu lhe preparei um café da manha. Ele ficou quieto e parecia um pouco cansado, talvez ele tambem não havia dormiu tão bem. Enquanto ele comia eu perguntei:
-James querido, porque vc largou seus brinquedo no quarto da mamãe hoje de manhã?
-Jack Risonho que fez isso.
-Bem, então diga ao 'Jack' para manter os brinquedos em seu quarto.
James ficou calado, terminou de comer seu cereal e foi brincar no quintal.
Como eu tinha durmido mal naquela noite eu fui descançar um pouco no sofá e acabei dormindo por algumas horas.
Droga! Eu preciso cuidar do James. Saí para o quintal, mas James não estava mais lá. Eu estava ficando nervosa, então gritei por ele - James! JAMES Onde você está?! - Só então eu ouvi uma risada vindo do quintal da frente. Corri até o portão para a frente da casa. James estava sentado na calçada. Eu respirei um suspiro de alívio e caminhei até ele.
- James quantas vezes eu já lhe disse para ficar no quintal... James, o que você está comendo?"
James olhou para mim, então enfiou a mão no bolso e tirou uma mão cheio de balas coloridas. Isso me deixou muito irrita.
-James, que lhe deu esse doce?" James apenas olhou para mim sem falar nada. "JAMES! Por favor, diga a mamãe, onde você conseguiu esses doces. "James abaixou a cabeça e disse:
- Jack me deu. "Meu coração congelou, me ajoelhei para olhá-lo nos olhos".
- Filho ja ouvi o suficiente desse Jack Risonho esta maldita coisa, ele não é REAL! Agora, esta é uma situação muito grave e eu preciso saber quem te deu esses doces!" Eu vi os olhos do meu filho se echerem de lagrimas enquanto dizia:
-Mas mamãe, Jack Risonho me deu o doce. - Eu fechei os olhos e respirei fundo , James nunca mentiu para mim, mas o que ele está me dizendo que é impossível. Fiz ele cuspir o doce e joguei o resto fora, James parece estar bem. Talvez eu esteja exagerando. Naquela noite, eu coloquei James para a cama como de costume, e decidi ir para a cama cedo mesmo.
De repente, fui acordado por um estrondo vindo da cozinha. Eu saltei para fora da cama e corri pelas escadas. Quando cheguei à cozinha fiquei horrorizada. O nosso cão, morto, pendurado na luminária. Seu estômago foi aberto e recheado com doce, do mesmo tipo que James estava comendo mais cedo naquele dia. Meu choque foi rapidamente quebrado por um grito agudo vindo do quarto de James seguido por fortes quedas. Eu rapidamente peguei uma faca na gaveta e subi as escadas com a velocidade que só uma mãe cujo filho está em perigo poderia ter. Derrubei a porta e acendi as luzes. Tudo no quarto tinha sido revirado, meu pobre filho em sua cama chorando e tremendo de medo. Peguei meu filho, corri para fora e fui a casa de Tom meu vizinho, Felizmente eles ainda estavam acordados. Eles me deixaram usar o telefone e liguei para a polícia. Não demorou muito tempo para chegar, e eu expliquei o que tinha acontecido, eles me olharam como se eu fosse louca. Eles vasculharam a casa, mas tudo o que encontraram foi um cão morto e dois quartos bagunçados.
No dia seguinte, James permaneceu dentro de casa, disse pra ele ficar em algum lugar que eu possa ve-lo. Eu fui até a garagem e encontrei seu velho monitor do bebê e configurei em seu quarto, se alguma coisa entrar em seu quarto à noite, eu serei capaz de ouvi-lo. Eu fui até a cozinha e peguei a maior e mais afiada faca da gaveta e coloquei no meu criado-mudo. Amigo imaginário ou não, eu não vou deixar nada de machucar o meu menino.
A noite chegou logo. Coloquei James na cama, ele estava com medo, mas eu prometi a ele que eu não ia deixar nada acontecer com ele. Lhe dei um beijo e apaguei a luz. Antes de fechar a porta, eu sussurrei: "Boa noite, James, eu te amo."
Eu tentei ficar acordada enquanto pude, mas depois de algumas horas o sono veio. Meu bebê parecia seguro e eu precisava dormir. Assim que eu coloco minha cabeça no travesseiro eu ouvi um barulho suave do monitor do bebê que eu tinha colocado no meu criado-mudo. No início parecia que a interferência, como qualquer rádio faria. Em seguida, ele se transformou em um gemido. Foi James dormindo? Então ouvi, a risada do meu pesadelo, aquela risada horrível. peguei a faca e corri para o quarto de James. Eu tentei acender a luz, mas não achava o interruptor. Eu dei um passo e eu podia sentir o líquido espesso quente em meus pés. Um frio absoluto subio através de minha espinha.
Corpo do meu filho pregado na parede. Um corte profundo em sua barriga e seus orgãos jogado no chão. Seus olhos e língua tinha sido removido. Eu fiquei com nojo, eu mal podia acreditar que aquilo era o meu menino. Então ouvi gritos novamente, o desesperado gemido. JAMES ainda estava vivo! Meu bebê, minha pobre criança, este corpo pregado foi uma alucinação, uma ilusão. Eu corri através do quarto escuro quando eu ouvi uma gargalhada horrível vindo de trás de mim. Virei-me lentamente, em seguida, surgiu o demônio responsável por todo esse horror, Jack Risonho. Sua pele branca e cabelos negros emaranhados caíam até os ombros. Ele tinha penetrantes olhos brancos cercadas por anéis pretos escuros. Seu sorriso torto revelou uma fileira de dentes afiados, e sua pele não se parecia com a pele em normal, ele quase parecia de borracha ou plástico. Ele usava uma roupa preta com listras brancas em sua manga e meia. Seu próprio corpo é grotesco, seus longos braços pendurados para baixo após sua cintura e do jeito que ele se mechia parecia nao ter ossos, como uma boneca de pano. Ele soltou uma risada doentia, como se para me avisar que estava satisfeito com a minha reação ao seu 'trabalho'. Ele, então, virou-se lentamente ficando na frente de James e começou a rir ainda mais. Isso foi suficiente para afastar-me o meu terror, eu respondi, "Saia de perto dele seu filho da puta!" Corri para o monstro com minha faca erguida a minha frente esfaqueando ele, mas assim que a faca tocou ele desapareceu em uma nuvem de fumaça negra. A faca passou para a direita e perfurou o coração de James que ainda batia, espirrando o sangue quente em meu rosto ....
Não... o que eu fiz? Meu bebê, eu matei o meu bebê! Eu imediatamente cai de joelhos... O meu menino, meu menino doce... Eu prometi que a mamãe iria protegê-lo... Mas eu não... Me desculpe James... Eu sinto muito...
A polícia logo chegou a me encontrar na frente do meu filho, ainda empunhando a faca coberta com o sangue do meu bebê. O julgamento foi curto, insanidade. fui colocada em uma clinica para criminosos insanos, onde estive nos últimos 2 meses. Não é tão ruim aqui, a única razão pela qual eu estou acordado agora, é porque alguém está com uma caixinha de musica tocando aquela maldita canção do lado fora da minha janela...
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