Voltando aos velhos tempos, em alguns países, era comum um
filho não ser aceito se não houvesse casamento. Para achar uma solução, eles
matavam as crianças que nasciam fora do casamento. Essas crianças se tornariam
Myling. As mães matavam o bebê e escondia. Às vezes até mesmo enterrava debaixo
do chão em seus quartos apenas para esconder um nascimento não desejado.
Myling seria os espíritos desses bebês mortos. Tomando a
vingança sobre suas mães, que os mataram.
Acredita-se que para serem enterrados, a jovem mulher
solteira escondia a mandíbula separada em uma caixa e o bebê morto em
Turfeiras, alpendres, ou na floresta.
De tais lugares, poderiam ouvir muitas vezes crianças
gritando e chorando no meio da noite.
Às vezes poderiam até mesmo gritar por ajuda. Como:
"Ajude-me a me dar um nome!" Com isso você salvaria a criança dizendo
a ela "Você pode ter meu nome", e em seguida dizia o nome...
Ou também poderiam enterrar em solo sagrado.
Alguns dizem que palavra Myling, vem do velho Myrding sueco,
do antigo myrða, (o que significa assassinato), Em suma, Mylings significam
simplesmente assassinados.
No folclore escandinavo, Mylings são os fantasmas encarnados
nas almas de crianças não batizadas que tinham sido forçadas a vagar pela terra
até que pudessem persuadir alguém (ou causar bastante tumulto para fazer seus
desejos serem conhecidos) para enterrá-los corretamente.
O Myling (também conhecido como "utburd") é dito
para perseguir andarilhos solitários à noite e saltar sobre suas costas,
exigindo ser levado para o cemitério, para que eles possam descansar. Mylings são
aparentemente mais pesado à medida que crescem perto do cemitério, até o ponto
onde qualquer pessoa que exerça uma (ou mais) poderiam afundar no solo.
A crença de que Mylings estão enfurecidos e em busca de
vingança é o que lhes deu a reputação de ser um dos tipos mais ameaçadores de
fantasmas no folclore escandinavo. Este infanticídio geralmente é realizado
secretamente e suas vítimas eram muitas vezes abandonados logo após o
nascimento.
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