- Continuação -
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CAPÍTULO 5 - Desavenças
Dias se passaram e mais nada de anormal aconteceu. Parecia que depois daquilo, nossas vidas tinham sido libertas. Na escola, as coisas voltaram a ser como eram. Em casa não havia mais brigas, muito menos com os amigos. Na terça-Feira cheguei da escola e liguei o computador. Aquela vontade enorme de entrar em CreepySites era enorme. Tentei me segurar mas não deu. Logo entrei e comecei a viajar mais uma vez na historias. A cada vez que lia, cada conto, texto que me envolvia, sentia que as coisas, acontecimentos ocorridos na historia, começavam a acontecer comigo. Sensações, sussuros, coisas estranhas dentro do meu quarto. Não sei se tudo o que acontece é fruto da minha imaginação ou se é consequência de quando acreditamos muito em algo que nos prova sua existência.
Tudo que eu lia, contos que eu realmente acreditava, pareciam sair da historia para vir me atormentar durante a noite.
Comecei a ver olhos em janelas, sentia que alguém me espiava no banho, vozes me chamando do lado de fora de casa, coisas estranhas que não sabia eu se era da minha cabeça ou não...
Nas terças nos fazíamos a noite do Pijama. As meninas iam pra casa da Isabel, uma amiga não muito próxima de mim. Lá fizemos várias brincadeiras e jogos. Tudo parecia normal até o ponto em que Jullye tocou no assunto de assombrações e fantasmas. Jeanne, Bia e eu ficamos desconfortáveis com esse assunto. Jullye lançou o desafio de ir no banheiro com a luz apagada chamando pela Bloody Mary três vezes, ficando lá olhando pro espelho por 3 minutos. Sentamos em forma de círculo. Isabel colocou uma garrafa no meio e a rodou. A garrafa parou na Mycka. Ela, apesar de estar desconfortável, provou que tinha coragem e foi ao banheiro fazer essa tal brincadeira. Chegando lá, Mycka apagou a luz, olhou no espelho, fundo no reflexo de seus olhos e disse: "Bloody Mary...Bloody Mary...Bloody...Mary..." e alí ficou, trêmula, olhos fechados de medo. O silêncio do escuro era pior do que qualquer coisa. Mycka, com medo, não aguentou e saiu correndo do banheiro gargalhando dizendo que era uma historia Idiota pra assustar adolescentes. A festa continuou. Já de madrugada eu levantei para ir ao banheiro. Quando liguei a luz, vi uma coisa estranha no espelho. Uma enorme rachadura que eu não avia avistado antes, que pegava de uma ponta a outra. Sai do banheiro e fui deitar pensando naquilo. No outro dia todos acordaram. Não achamos Mycka em lugar nenhum da casa. Pensei logo no pior e corri pro banheiro. Nada estava lá. O racho havia desaparecido e Mycka também. Claro que não podia rejeitar a hipótese de que o racho poderia ter sido fruto da minha imaginação, um sonho, ou algo do tipo.
Passamos a manhã inteira procurando Mycka. Quando a porta se abre e lá está ela com uma sacola de compras.
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To be Continued...
-em breve postarei o sexto capítulo-
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