17 de set. de 2012

- Snuff Films -

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É claro que ninguém acredita em Snuff films. É muito doentio para ser real, certo? Ninguém em seu melhor estado mental conseguiria produzir evidências contra eles mesmos desse jeito, mais ainda fazer dinheiro com isso. Al Goldstein, produtor da revista Screw, tem uma oferta de um milhão de dólares para aquele que encontrar um snuff film real e que seja comercializado. A oferta foi aberta há anos atrás e ninguém conseguiu por as mãos no dinheiro. E por uma boa razão; quer dizer, você não compra um pacote de cigarros e vende por metade ou pelo terço do preço, vende? Além do mais, até onde sei, ninguém jamais levou um desses filmes para casa, eles não são vendidos, como todo mundo pensa. É muito arriscado. Você paga para vê-los. Ninguém jamais fez uma cópia desses filmes, exceto, é claro, pelas poucas pessoas que fazem dinheiro com eles e, até onde sei, só existem três pessoas, todos homens. Atualmente, as únicas mulheres envolvidas são as vítimas. Nem todos os filmes contém estupro ou sexo de qualquer tipo, mas não é incomum, especialmente com os poucos que tem crianças como vítimas.

Isso tudo talvez soe estranho para a maioria de vocês...Claro; envolve algo que tecnicamente não pode existir, certo? No entanto, é muito difícil de conseguir ir à uma dessas exibições. Você precisa ser convidado, e todo mundo que é convidado recebe o convite pelo email pessoal, ou seja, nada através do correio. Antigamente as cartas eram embebidas numa solução química que fazia o papel se dissolver depois de um certo tempo fora do envelope, possivelmente em contato com o ar ou a luz, não sei. Tudo que sei é que essas pessoas são espertas e tomam todas as medidas necessárias; se elas soubessem quem sou, me matariam com certeza, talvez até me transformassem em uma estrela de seus filmes. Então eu seria mostrado no pequeno cinema deles, um lugar quieto e escuro, uma vez que as únicas luzes são velas situadas ao redor da sala de exibição. A entrada para o cinema Snuff fica em uma fábrica velha, que mais lembra um matadouro. A carta teria instruções de como chegar à sala de exibição.

O próprio projetor, aparentemente ligado à um recém-comprado aparelho de DVD, é conectado à bateria de um carro. Me contaram uma vez que nos anos 30, usava-se motores à gás.

As ‘cadeiras’ são os mesmo bancos usados no matadouro.

Assim que o filme acaba, todos os convidados, no máximo 10 pessoas, são obrigados a saírem imediatamente através de três saídas diferentes em intervalos de 30 minutos. As saídas são diferentes da entrada, já que os levam a túneis subterrâneos, provavelmente antigos esgotos, que levam à diferentes partes da cidade. A equipe, ou seja, as pessoas com os filmes, 
desaparecem rapidamente através de uma quarta saída.

Se você consegue encontrar a sala de exibição depois de uma sessão, você não vai perceber que o local já foi usado para algo assim. É como fazer um passeio por um freezer com paredes brancas, ganchos de carne pendurando do teto, e, claro, as mesas, ainda com marcas de sangue velho e seco.

Existem em torno de 120 snuff films para serem assistidos neste único cinema (E provavelmente há mais pelo mundo), cada um categorizado por vítima, método de assassinato, se envolve sexo (E se o ato ocorre antes ou depois da morte) e por “nível de brutalidade”. Pelo menos um filme é sobre uma garota loira e jovem sendo estrangulada até a morte enquanto pratica sexo oral forçado. Outro mostra uma criança sendo aberta ainda viva, mas drogada demais para se mover, embora ainda produza sons. Tem um outro filme com um homem sendo pendurado de cabeça pra baixo em um gancho de carne e depois tendo seus testículos removidos com um machete, sendo forçado a comê-los antes que morra por perda de sangue.

Eu podia continuar e falar sobre os filmes, já que vi uma grande quantidade deles. Por que não? 
Tenho dinheiro para isso.

O filme mais horrendo que vi foi o de uma mulher de meia-idade e cabelo escuro tendo suas mãos, pés, pernas e braços sendo amputados enquanto ela está drogada. 
Depois os membros são colocados de volta, mas nos lugares errados.

A próxima cena mostra ela se contorcer de horror enquanto tenta se erguer em seus braços-pernas até que ela entra em colapso e vomita.

Uma porta atrás dela se abre e uma figura masculina bate um bastão de baseball de alumínio contra a cabeça dela. Com o impacto, a cabeça dela pende para um lado 
e ela solta um grunhido antes de ficar mole e silenciosa.

O ângulo da câmera muda e o homem bate com o bastão de novo, dessa vez fazendo a cabeça dela se abrir e o cérebro se espalhar. Uma criança chorando é mostrada depois comendo os olhos da mulher.

Este foi o filme mais satisfatório que já fiz. 
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